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  • Foto do escritorEloisa Monteiro

Prefeitura de Feijó investe em capacitação dos professores e debate desafios do ensino na pandemia

Gestão Municipal prepara o retorno das aulas presenciais e o uso intensivo de tecnologias da informação e comunicação para engajar os alunos e facilitar o ensino-aprendizado


Nesta quarta-feira 09, a prefeitura de Feijó através da Secretaria Municipal de Educação começou planejar e qualificar os docentes e servidores de novos conhecimentos para que em 2022, seja possível retornarem as aulas presenciais. O encontro de formação aconteceu na escola de ensino fundamental Severino Cordeiro no bairro Esperança e teve a participação de gestores, coordenadores e assessores pedagógicos da rede municipal de ensino.

O tema principal foi “Gestão: Um tesouro a descobrir”, que teve a finalidade de chamar a atenção dos gestores e coordenadores para a responsabilidade que os mesmos têm de conduzirem suas comunidades escolares com educação, respeito e liderança e acima de tudo com muita vontade de fazer, entre os temas abordados, como fortalecimento dos protocolos de segurança contra a covid-19, síndrome de mão-pé-boca (SMPB), e outras situções que podem acometer o ambiente escolar.


Maria Vinete, secretária de educação, reforçou que a educação se faz com planejamento, engajamento dos servidores, comunidade escolar e da gestão municipal e pontou os desafios para beneficiar cada vez mais alunos feijoenses na rede. "Temos muito a fazer, logo capacitação é fundamental. Temos que garantir o transporte escolar, merenda escolar, ambiente seguro e livre de contaminação e doenças, investir em tecnologias e materiais lúdicos, conectividade entre outros pontos para melhorar ainda mais a nossa educação" finalizou a gestora, completando que a educação feijoense tem o apoio e atenção do prefeito Kiefer Cavalcante.


A pandemia já dura dois anos e atualmente vivemos uma terceira onda da Covid-19, e fica evidente o cenário de desigualdade no âmbito da educação brasileira. A situação trouxe à tona problemas como: a falta de recursos digitais, a dificuldade de aprendizagem dos alunos portadores de deficiência e o impacto da saúde mental em crianças e jovens, entre outros. Segundo especialistas, levaremos anos para corrigir o impacto/estrago que ficou no ensino e aprendizagem dos alunos brasileiros, e é de conhecimento de todos que esse impacto se deu especialmente por conta do ensino remoto em escolas públicas, onde os alunos normalmente não possuem os mesmos recursos dos estudantes do ensino privado. Mesmo sabendo que essa modalidade foi a alternativa para que esse impacto fosse amenizado.

A Secretaria Municipal de Educação de Feijó (Semed) está entre as que mais investiram em formação para professores, gestores e assessores pedagógicos, tendo vista que o 'novo mundo' pegou todos de surpresa e assim precisam estarem preparados para atenderem a contento suas demandas.

"Se precisarmos continuar no ensino híbrido assim faremos, não deixaremos nossas crianças e jovens sem educação, nossos professores são heróis e estão preparados para repassar o conhecimento necessário para os alunos, seja presencialmente ou virtualmente ou no ambiente híbrido. Lógico, que a vontade é retornar a sala de aula 100% presencial, para isto, precisamos do apoio da sociedade, especialmente no que tange a aplicação da vacina" pontou a professora Vinete.

Para a coordenadora de ensino rural, Izerlândia Moura, seu público enfrenta um maior desafio pelas limitações, como a falta de recursos tecnológicos para esse novo ensino, no entanto se diz preparada e otimista para enfrentarem o ano de 2022 desta vez já presencialmente.

Doralice, Diretora da Escola Dr. Eiraldo destaca que as formações são um local de troca de ideias e experiências importantes. "Essas formações nos fazem relembrar aquilo que já aprendemos a fazer, mas a troca de conhecimento além de enriquecedor, nos dá um “gás” a mais para que continuemos apesar das dificuldades". Já a Formadora Pedagogica, Benedita Mourão, os desafios são muitos, mas são superáveis com plnejamento e ação. "Sabemos que nós temos outro público, tento em vista que os alunos passaram dois anos em um ensino diferenciado, nós vamos precisar adaptar novamente esse ensino e também fazer uma busca ativa e se prepara para fazer uma ótima acolhida".

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